sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Conta um jovem universitário que no seu primeiro dia de aula o professor se apresentou e pediu que todos procurassem conhecer alguém que ainda não conheciam.

Ele ficou de pé e olhou ao redor, quando uma mão lhe tocou suavemente o ombro. Deu meia volta e viu uma velhinha enrugada, cujo sorriso lhe iluminava todo seu ser.

Ela lhe falou sorrindo: Oi, gato. Meu nome é Rose. Tenho oitenta e sete anos. Posso lhe dar um abraço?

O moço riu e respondeu com entusiasmo: claro que pode!

Ela lhe deu um abraço muito forte.

Por que a senhora está na Universidade numa idade tão jovem, tão inocente? Perguntou-lhe o rapaz.

Rindo, ela respondeu: estou aqui para encontrar um marido rico, casar-me, ter uns dois filhos e, logo me aposentar e viajar.

Eu falo sério, disse seu jovem colega. Quero saber o que a motiva a enfrentar esse desafio na sua idade.

Rose respondeu gentil: sempre sonhei em ter uma educação universitária e agora vou ter.

Depois da aula ambos caminharam juntos por longo tempo e se tornaram bons amigos.

Todos os dias durante os três meses seguintes saíam juntos da classe e conversavam sem parar.

O jovem universitário estava fascinado em escutar aquela "máquina do tempo". Ela compartilhava com ele sua sabedoria e experiência.

Durante o curso, Rose se fez muito popular na universidade. Fazia amizades onde quer que fosse.

Gostava de se vestir bem e se alegrava com a atenção que recebia dos outros estudantes.

Ao término do último semestre, Rose foi convidada para falar na festa de confraternização. Naquele dia ela deu a todos uma lição inesquecível.

Logo que a apresentaram ela subiu ao palco e começou a pronunciar o discurso que havia preparado de antemão. Leu as primeiras frases e derrubou os cartões onde estavam seus apontamentos.

Frustrada e um pouco envergonhada se inclinou sobre o microfone e disse simplesmente: desculpem que esteja tão nervosa. Não vou poder voltar a colocar meu discurso em ordem. Assim, permitam-me, simplesmente, dizer-lhes o que sei.

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